Ignorance, is my new best friend
- Salivrando - Nay Coelho
- 1 de jan.
- 1 min de leitura

Nunca pensei que um beijo doeria tanto.
Doeu porque pensei que a última vez que isso aconteceu, seria de fato a última.
Foi uma promessa que me fiz e acabei quebrando.
No fundo eu sabia que faria isso um dia outra vez e fiz.
Ignorei as lágrimas que deixei cair,
ignorei o tanto que senti sua falta, sem querer sentir;
ignorei as vezes que te escrevi e desisti de enviar;
ignorei todas as vezes que desonrei seu nome só para me fazer sentir melhor; ignorei tudo que eu sabia que me ajudou a superar.
Então quando vi você tão perto de mim, a música alta, o cheiro de luxúria e saudade que a noite emanava, pensei que valeria a pena me dar essa dose perigosa de nostalgia outra vez.
Senti minha intensidade querer fluir pelos meus poros, quis me entregar de vez, mas a dor daquele beijo foi um alerta,
Que confesso, eu preferia não escutar,
Porque não posso mais me deixar passar por tudo aquilo... outra vez.
Suas palavras me prometem o paraíso, e eu até queria acreditar em todas elas, mas...
tanta coisa no seu lado obscuro...
tanta coisa que ouvi sobre você, e até tentei ignorar,...
Elas causaram a dor desse beijo.
E colocaram em mim uma vontade.
Aquela mistura de desejo e culpa.
de caos e paraíso...
Eu não sei amar pouco, mas aprendi a me dosar.
E para piorar, tudo o que eu queria ouvir de alguém na vida,
veio direto da sua boca.
De onde o beijo saiu, aquele beijo que doeu.
E veio de você.
Logo de você.
Logo de você.




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